Novo filme sueco da Netflix é para se acabar de chorar

18 de junho de 2025 Off Por ExecutivaForte

Como tentativa de retomar o controle e salvar sua família, ela organiza uma viagem para assistir a competição de pole dance de sua filha. A jornada, no entanto, revela desafios emocionais profundos e testa os limites de todos. O filme utiliza a viagem como uma metáfora poderosa para o processo de autodescoberta. Cada parada na estrada, cada confronto entre os personagens, traz à tona novas camadas de suas personalidades e relações. Essa jornada física e emocional mantém o público envolvido, enquanto as tensões são habilmente construídas até um clímax impactante. Josephine Bornebusch não apenas estrela o filme, mas também o dirige e escreve o roteiro.

A trama segue Sonny Hayes (Brad Pitt), um ex-piloto de Fórmula 1 que sai da aposentadoria para ser mentor e colega de equipe de um piloto mais jovem, Joshua Pearce (Damson Idris). No Rotten Tomatoes, F1 alcançou a marca de 87% de aprovação baseada em 58 críticas, enquanto no Metacritic, registrou 70% a partir de 25 avaliações. Também pesa lidar com uma criança agitada e com um diagnóstico que dificulta a vida de qualquer pessoa, além de todo o conflito de gerações e questões da velhice.

Esse ângulo levanta questões sobre a validade de manter um casamento infeliz e o custo emocional disso. Vale lembrar que a média de aprovação no Rotten Tomatoes pode variar ao longo dos próximos dias à medida que novas críticas surgirem na plataforma com o lançamento mundial de F1 nas telonas. Por um lado, Peter Bradshaw, crítico do The Guardian, não poupou adjetivos ao descrever o filme como “escandalosamente cafona”. Ele observa que, com o rosto divertido de Brad Pitt espremido em seu capacete, o filme oferece um melodrama de Fórmula 1 “feroz e extravagantemente filmado”, mas “cafona”. Bradshaw aponta para o clichê da história do “velho cara mentorando o novato cabeça quente” –uma trama que ele compara à animação Carros da Pixar.

Porém, a notícia inesperada de que seu marido, Gustav (Pål Sverre Hagen), deseja se divorciar, faz com que tudo desmorone. Determinada a evitar a separação e recuperar a conexão familiar, Stella organiza uma viagem de carro para acompanhar a filha em um torneio de pole dance. Sim, “O Que Tiver Que Ser” vale a experiência, especialmente para quem aprecia dramas familiares com um toque de melancolia e autenticidade.

O que tem que ser filme?

O roteiro sugere que Stella, mesmo exausta, deve buscar o perdão e a responsabilidade para um homem emocionalmente ausente. Isso levanta reflexões complexas sobre os papéis de gênero e a carga mental atribuída à mulher em relação à manutenção da família. A jornada revela o quão profunda é a desconexão entre eles e traz à tona questões de controle, abandono e os sacrifícios da vida familiar. O que tiver que ser é uma análise agridoce das complexidades de manter uma família, do peso dos papéis de gênero e da dor de enfrentar a própria vulnerabilidade. Apesar das críticas ao final abrupto e aos artifícios dramáticos intensos, é um filme que aborda temas profundos e difíceis de maneira sincera, forçando o espectador a refletir sobre os limites do sacrifício pessoal.

Para os amantes de filmes emocionantes, “O Que Tiver que Ser” é a mais recente adição sueca ao catálogo da Netflix que não pode ser ignorada. A escolha de inserir uma reviravolta emocionalmente pesada parece quase manipulativa, deixando o espectador dividido entre empatia e repulsa. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Perfil.com Ltda. Neste filme, Josephine interpreta Stella, uma mulher que se vê diante do desafio de reconstruir sua família em meio a adversidades. Sem entrar em spoilers, vale dizer que a “reviravolta” final do filme traz à tona um aspecto sombrio que, para alguns espectadores, pode ser interpretado como desnecessariamente cruel.

O roteiro e a direção são de Josephine Bornebusch, sueca de Estocolmo, diretora e autora, conhecida por seu trabalho em “Me ame” (2019), “Orca” (2020) e “Harmonica” (2022), e ainda co-diretora da série ”Bebê Rena”. Provavelmente, o fato de ser casada e de ser mãe ajudaram na construção desse roteiro, no qual podemos nos identificar em vários momentos. A história gira em torno de Stella (Josephine Bornebusch), uma mulher que vive em uma família que parece estar em completa desarmonia. Seu marido Gustav (Pal Sverre Valheim Hagen) parece nunca estar disponível para ela, seu filho mais novo Olle (Olle Tikkakoski Lundstrom) não lhe dá atenção e sua filha Anna (Sigrid Johnson) está cada vez mais malcriada. A direção é sutil, permitindo que as interações naturais entre os membros da família se desenrolem organicamente. O roteiro, inteligente e bem construído, mantém um ritmo envolvente, onde cada revelação e cada conflito parece genuíno e necessário.

Interpretada com sensibilidade por Josephine Bornebusch, sua personagem é uma mãe dedicada e uma esposa que se recusa a desistir de sua família, mesmo quando tudo parece perdido. Stella representa o esforço contínuo de equilibrar as demandas emocionais e práticas de uma família em crise. Além de dirigir e escrever o longa, Josephine Bornebusch também estrela O Que Tiver Que Ser no papel de Stella. Ela é acompanhada por Pål Sverre Hagen, que interpreta o frio e distante Gustav. O elenco também inclui nomes como Sigrid Johnson, Olle Tikkakoski, Leon Mentori, Niklas Falk, Irma Jämhammar e ainda conta com a presença da veterana Tone Danielsen. Angustiada para unir sua família, Stella propõe uma última tentativa ao organizar uma viagem em grupo.

Para o jornalista Ross Bonaime, do Collider, F1 “é um dos melhores filmes de corrida já feitos”. Dirigido, escrito e estrelado por Josephine Bornebusch, o filme aborda os desafios de uma mãe que luta para tentar manter sua família unida em meio a tensões e distanciamentos emocionais. Trecobox é o seu portal de referência para tudo o que acontece no vasto universo do entretenimento. Se você é apaixonado por filmes, séries, doramas ou animes, aqui é IPTv testes grátis o lugar certo para você.

Próximas Estreias

As críticas destacam que, embora o filme se apoie em clichês de histórias esportivas e apresente uma notável quantidade de merchandising, a qualidade das cenas de corrida e a imersão no mundo da Fórmula 1 são inegáveis. A colaboração com a Fórmula 1 e o envolvimento de Lewis Hamilton, que assinou a aprovação para a pilotagem de Brad Pitt e Damson Idris, contribuem para o realismo visual. Com uma história que combina momentos de tensão e emoção, O Que Tiver Que Ser acompanha a jornada de Stella, uma mãe dedicada que, ao enfrentar a possibilidade do divórcio, embarca com sua família em uma viagem cheia de revelações. Prepare-se para um filme que promete tocar corações e fazer o público refletir sobre seus próprios laços familiares. Uma reviravolta surge quando ela recebe uma notícia bombástica do marido, levando-a a arrastar a família para uma viagem de carro até um torneio de pole dance da filha. Durante as dez horas de viagem, segredos são expostos, alterando suas vidas para sempre.

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Seu olhar atento ao que é “ser família” – entre fragilidades e tensões – marca o filme com uma autenticidade própria de sua visão artística, reconhecida em trabalhos anteriores. A estabilidade da família é abalada por uma mensagem inesperada que chega, mudando tudo. Para tentar salvar o que resta, Stella decide organizar uma viagem que promete ser a última chance de reunir sua família antes que tudo desmorone.

O espectador é convidado a se identificar com os personagens e refletir sobre suas próprias dinâmicas familiares. Josephine Bornebusch entrega uma performance sólida, transmitindo com autenticidade a luta de Stella para equilibrar controle e vulnerabilidade, enquanto Pål Sverre Hagen surpreende com uma atuação que cresce ao longo da trama. É recorrente vermos mães se queixando da desconexão do marido com a família, vermos a ausência paterna que agrava a sobrecarga materna, vemos pais com a sensação de terem sido excluídos da vida dos filhos ou se sentindo excluídos da relação. A rotina familiar é desgastante, há momentos em que um para de ver o outro por motivos diferentes.

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Além de Pitt, o elenco do filme ainda conta com Javier Bardem (Onde os Fracos Não Têm Vez), Kerry Condon (Os Banshees de Inisherin) e Damson Idris (Snowfall). Na opinião da jornalista, o filme conta com “uma produção cinematográfica de primeira e arcos de redenção emocionantes para proporcionar uma experiência emocionante nos cinemas”. Na trama, Brad Pitt dá vida a Sonny Haes, ex-piloto da Fórmula 1 que transita por categorias americanas. Ele é chamado por Ruben Cervantes (Javier Bardem), dono da equipe APX GP, para retornar à F1 e salvar a sua equipe — sem vitórias há duas temporadas — da falência.