TECENDO A CIDADE: A POESIA DE VINICIUS DE MORAES E A EXPERIÊNCIA URBANA NO BRASIL DO SÉCULO XX
O segredo para lidar com terrenos inclinados é observar a cena cuidadosamente, simplificando as formas e ajustando a perspectiva conforme necessário, sem perder a naturalidade do ambiente. B) Escadarias e desníveis criam pontos de interesse e conduzem o olhar do observador ao longo da cena. B) Objetos distantes, como montanhas ou casas no horizonte, aparecem com tons mais suaves e esmaecidos, geralmente em azuis e cinzas frios. Para dar um toque de alegria e frescor, padrões e cores vibrantes, como listras, xadrez e tons vivos, são a escolha perfeita. Isso porque essas estampas evocam uma atmosfera de férias e descontração, complementando a vibe otimista do verão. Por outro lado, os vestidos de manga longa equilibram proteção e sofisticação, sendo ótimos para dias mais frescos ou eventos casuais que pedem um toque mais refinado.
Mas pode ser mais; entrar em novas paisagens, adicionar outros elementos e história. “Queremos levá-las para todos os lugares, para a praia ou para um drink descolado com as amigas”, oferece possibilidades. Cada pintura é uma oportunidade para experimentar novas abordagens e aprimorar sua visão artística. Incentivo você a explorar diferentes vilas costeiras, testar composições variadas e desenvolver um estilo próprio. Seja capturando a serenidade de um porto tranquilo ou o dinamismo das ondas contra os rochedos, a prática contínua ajudará a transformar cada cena em uma obra única.
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O espanto do mar, “o rito do espanto e do recomeço”, o espanto das navegações que, como veremos, irá ultrapassar o imaginário, o imaginado, a expectativa do viajante. O espanto sem o qual não existe poesia e, sem o qual, segundo Heidegger, no ensaio Was ist das die Philosophie, não existe filosofia. A capacidade de se espantar, de sentir o espanto – qaumaston – perante o mundo, o cosmos e o novo é comum ao filósofo, está presente na poesia de Camões e de Fernando Pessoa. A regra dos terços é um princípio clássico que ajuda a distribuir os elementos de forma equilibrada. Divida a cena mentalmente em nove partes iguais, traçando duas linhas horizontais e duas verticais. Posicionar a linha do horizonte ao longo de uma dessas divisões — seja no terço superior ou inferior — cria uma composição mais dinâmica.
A disposição dos elementos, a perspectiva e a interação entre luz e sombra serão abordadas para ajudar na criação de pinturas que expressem a atmosfera única das vilas litorâneas com autenticidade e dinamismo. Além disso, cortes estratégicos podem transformar peças clássicas em itens surpreendentes e modernos, utilizados também em festivais de música. Da mesma forma, tecidos com texturas ricas ou detalhes como babados e apliques proporcionam uma experiência “hipertátil”, e isso agrega um diferencial sensorial e estético às coleções. No verão, ele surge em versões leves e respiráveis, com pontos mais abertos e fios finos, perfeitos para criar peças charmosas e cheias de personalidade. Aparece em versões estampadas, que trazem vida ao visual, e também em tons neutros, para um look mais minimalista e elegante.
A tensão entre ambos aparece na utilização de expressões tais como vomitar (e enjoo), o que nos remete à náusea. Nunca exerci um cargo que me permitisse tomar uma grande decisão política ou social ou econômica. Nunca nenhum destino ficou dependendo da minha vida ou do meu comportamento ou da minha atitude. Situaremos este nosso trabalho no horizonte de expectativa do leitor culto e vivenciado do século XX. Tentaremos a acribia crítica possível, o discernimento possível perante um texto de uma obra muito profunda, de expressão a um tempo contemporânea e intemporal. Especialista em criação visual e formado em Design Gráfico, compartilho ideias sobre aquarela, arte digital e como viver de arte com criatividade e estratégia.
- Complementando essa tendência, o uso de materiais sustentáveis — como tecidos reciclados e biológicos — responde à crescente demanda por moda consciente, garantindo peças duráveis e confortáveis.
- Os arranha-céus imponentes, as luzes que iluminam a noite, as ruas que se entrelaçam em uma teia de caminhos.
- Essa tessitura poético-discursiva compõe a parte de nossa memória cultural que resiste ao consumo, à barbárie, e aos diversos processos de deterioração das fisionomias locais em detrimento da vertigem global, que implica em um distanciamento da ideia local e tradicionalmente sociológica de uma comunidade.
- A poesia de Vinicius de Moraes versifica os laços indissociáveis entre a parte de sua experiencia humana e dos lugares por onde sua poesia nasceu e cresceu.
- Esta pesquisa fundamenta-se primeiramente, a partir do lugar da poesia na modernidade desde de Charles Baudelaire, pois foi o primeiro a incorporar a cidade em sua poética, além de ampliar o registro cultural, social e histórico da cidade moderna, por meio do espaço literário.
Vestido curto
Um sujeito lírico que aspira à união cósmica e à sua impregnação pelo mar e o amor, na solidão e na espera, na praia, desde os primeiros livros de poemas. Se olharmos para as produções poéticas dos séculos XVII, XVIII veremos que os cenários, mesmo quando urbanos, invocam em muito a natureza e os fenômenos naturais. Aos poucos por meados do século XVIII e início do século XIX a vida urbana e a cidade começam a ascender na literatura. Utilizamos como marco histórico-literário as produções de Baudelaire e, mais tarde, os conceitos fundamentados por Benjamin. Como a nossa proposta não é fazer análise dos recursos poéticos de cada período literário, foquemos no lugar da poesia na modernidade e na introdução da cidade na poesia moderna, principalmente pela ótica de Vinicius de Moraes.
Tons tropicais para vibrar
Vejamos a seguir o famoso poema musicado de Vinicius de Moraes “Garota de Ipanema” e um poema de Charles Baudelaire que faz parte do ciclo “Quadros Parisienses” – “Uma passante”. Em ambos podemos ver a retratação de um amor fugaz, a figura do flâneur, como observador da cidade e de suas multidões, no caso de ambos os poemas, ofuscadas pela figura de uma única mulher. Concomitante às referências à cultura tecnológica urbana (Máquinas fotográficas, automóveis), aparecem raras menções à natureza (árvore, cigarra). A natureza é refém dos adventos tecnológicos (árvore… prisioneira / de anúncios coloridos), e ninguém se importa com isso. Da mesma forma, ninguém mais ouve o canto da cigarra, que, no texto, representa o próprio poeta.
Essa etapa envolve testar a distribuição dos elementos, ajustar cores e contrastes e adicionar pequenos detalhes que reforcem a atmosfera e o realismo da composição. O mar nunca está completamente estático, e as linhas de movimento são um recurso poderoso para transmitir sua profundidade. Pequenas ondulações, ondas suaves e reflexos na superfície criam uma sensação de dinamismo e ajudam a guiar Bermudas e Shorts Masculinos Elastano o olhar pelo cenário.
A poesia de Vinicius de Moraes versifica os laços indissociáveis entre a parte de sua experiencia humana e dos lugares por onde sua poesia nasceu e cresceu. Essa tessitura poético-discursiva compõe a parte de nossa memória cultural que resiste ao consumo, à barbárie, e aos diversos processos de deterioração das fisionomias locais em detrimento da vertigem global, que implica em um distanciamento da ideia local e tradicionalmente sociológica de uma comunidade. Sophia de Mello Breyner criou essa sua disciplina antológica desde 1968, ao publicar Antologia, em sucessivas edições, até 1985, ao fim da publicação dos seus oito primeiros livros de poesia- Poesia, Dia do Mar, Coral, No Tempo Dividido, Mar Novo, O Cristo Cigano, o Livro Sexto, Geografia. Dois anos depois, em 1970, publicou a antologia Grades que reunia poemas de resistência, e foi proibida pela censura. Em 2001, ao fim de cinquenta e sete anos de publicações, Maria Andresen de Sousa Tavares organizou a antologia Mar -Poesia, a pedido de Sophia; ambas afinaram, ao longo de diálogos, os critérios de escolha de textos sobre o mar (2).
Este artigo buscou oferecer uma ampla visão sobre a poesia da cidade no contexto brasileiro, destacando sua importância, características e futuras possibilidades. Em Vinicius de Moraes se reconhecem, como diz Bosi (P.498), a significação dos afetos (imagens, metáforas, símbolos), um processo tão antigo como própria atividade mitopoética do homem. De frente para a cidade…, porém sem vê-la de forma homogênea, pois, como já identificaram antes alguns estudiosos da poesia de Drummond, seu texto é marcado pela presença constante da pedra no meio do caminho signo da complexidade, do choque, do esvaziamento de soluções óbvias. Na virada para a segunda estrofe (verso 6), salta-se novamente para uma cena exterior, que só se estabiliza em um verso e, em seguida, parte novamente para reflexões íntimas. É aplicada a técnica de montagem cinematográfica, através da justaposição de imagens sem vínculo claro, que cobra do leitor, segundo Walter Benjamin, mobilidade e atenção.
A tendência City to Beach para a moda feminina P/V 25/26 mostra também essa versatilidade em cada detalhe. Para isso, vestidos leves, macacões fluidos e conjuntos inspirados no estilo sleepwear dominam a estética. Essas peças oferecem praticidade e elegância, funcionando bem tanto para passeios diurnos quanto para saídas noturnas. É a moda pensada para uma mala de viagem compacta, que se adapta a qualquer cenário com facilidade e estilo. As tendências moda verão 2025 priorizam silhuetas que acompanham o ritmo do corpo. Modelagens amplas, cortes assimétricos e detalhes como fendas sutis e decotes um ombro só trazem uma sensualidade leve, perfeita para o clima tropical.
As metáforas do Pescador e do Marinheiro Real e a alegoria do Pirata sintetizam a coadunação dos que trabalham no mar com a excelência do Reino e a sua relação profunda com esse mesmo Reino. Sempre procurei o rigor crítico fundamentado em estudo, meditação, e prática de discernimento. Sendo a poesia de Sophia obra do maior rigor, a nossa leitura tenta adequar-se ao seu rigor poético.
A poesia urbana serve como uma lente para entender as transformações sociais, políticas e culturais do Brasil. Mais importantes do que o significado das palavras escritas, o poema se destaca nos pontos onde não estão presentes. Para mim, a beleza e a poesia, se é que não são a mesma coisa, estão nos espaços em brancos, nos vãos, na indentação, no relevo do poema. As palavras se erguem como edificações, formando, entre elas, as ruelas de uma cidade. Ao longo do poema, como é de se imaginar, a cidade vai se transformando, não só na sua dinâmica (mercantes, moradores, estabelecimentos, praças ocupadas, banhos no rio) ou na sua arquitetura (criação de ruas, urbanização), mas também na geografia (o rio que gotejava se encontra com o mar).