Instrumentação Cirúrgica
As Enfermeiras Thaís Bianquini Fumian e Melina Maria Veiga de Paula, são as responsáveis pela supervisão e coordenação da equipe de enfermagem do setor. Anotar no prontuário as observações referentes ao estado do paciente, e cuidados prestados. 4) Nos casos de emergência, quando não houver médico auxiliar disponível, poderá ocorrer a substituição deste por paramédico com treinamento específico. Dessa forma, estaríamos encerrando a distribuição de todos os níveis de responsabilidade, criados pelo checklist, devolvendo ao hospital a responsabilidade por fatos que ocorrerem durante a operação, independentes da ação do cirurgião. Atividades de Enfermagem com potencial para desencadear falhas na assistência de Enfermagem transoperatória.
A construção desse checklist foi um norte durante a coleta de dados e um facilitador para o trabalho de análise. 5) Em hospitais com Centros Cirúrgicos de porte onde existem várias cirurgias simultâneas, é possível maior elasticidade na aplicação do estabelecido no item 3, pois no caso mastopexia recuperação de impedimento do titular durante o ato cirúrgico, outro cirurgião pode ser mobilizado rapidamente sem prejuízos ao paciente. Acredito que, uma vez equacionados e ou atenuados os problemas gerados pela indefinição no setor, a conduta do enfermeiro poderá sofrer alterações nesta década.
Em casos de internação via UNIDADE DE TRAUMA E EMERGÊNCIA, o Termo deverá ser aplicado pelo médico responsável antes da cirurgia/procedimento. Ao receber o cliente na SRPA (Sala de Recuperação Pós Anestésica), UTI ou enfermaria, a equipe deve tranquilizá-lo, informá-lo onde se encontra e perguntar-lhe se sente alguma anormalidade e/ou desconforto. Se o cliente estiver sonolento ou aparentemente inconsciente, não devem ser feitos comentários indevidos, pois sua audição pode estar presente. Deve-se ler atentamente o seu prontuário, o qual deverá conter informações sobre o tipo de anestesia, anestésico recebido, cirurgia realizada, intercorrências e recomendações especiais. Diversos estudos comprovaram que a presença de um dos pais acompanhando a criança no momento inicial da anestesia, ou seja, na indução, traz benefícios à criança. Portanto, a presença de pais calmos ajuda a aumentar a colaboração de seus filhos, diminui a ansiedade das crianças, assim como reduz os riscos de agitação e alterações de comportamento ao despertar da anestesia.
Central de Conteúdos
Por fim, o processo preventivo serve como diagnóstico e prognóstico através da avaliação da vulnerabilidade do indivíduo. A Psicoprofilaxia Cirúrgica surge para amenizar o impacto provocado pela cirurgia no psiquismo do paciente. É um tipo de intervenção que prepara o paciente para lidar com o evento cirúrgico através de técnicas de enfrentamento. É importante, para o profissional que trabalha com psicoprofilaxia cirúrgica, levar em consideração que o paciente ocupa uma posição vulnerável . Segundo Tercero et al , toda e qualquer intervenção cirúrgica é uma situação crítica que expõe o indivíduo a um estresse físico e emocional. Desperta componentes pessoais complexos que se manifestam em emoções, fantasias, atitudes e comportamentos que prejudicam o desenvolvimento da prática médica .
Nessa perspectiva, verificou-se que 3,7% das cirurgias foram canceladas pela falta de exames pré-operatórios considerados essenciais para o ato cirúrgico. Outros motivos que levaram à suspensão de cirurgias foram o fato de o cliente alimentar-se (2,3%), a recusa à realização da cirurgia (1,8%), a melhora do cliente (0,3%), alta hospitalar (0,2%) o agravamento do quadro clínico do cliente tornando sua cirurgia de urgência . Além desses dados, constatou-se que algumas cirurgias agendadas já tinham sido realizadas em outro momento (1,1%) e 0, 2% das cirurgias foram suspensas em decorrência de óbito.
Frequentemente em pediatria associamos a anestesia geral a alguma técnica de bloqueio loco-regional, que pode ser de uma peridural até uma simples infiltração de anestésico local. O avanço tecnológico, propiciando novas medicações e equipamentos de monitorização, assim como estudos e pesquisas clínicas, tornaram a prática moderna da anestesiologia muito mais segura do que no passado, reduzindo imensamente os riscos de acidentes ou complicações decorrentes da anestesia. É claro que o risco nunca é zero, existem fatores, algumas vezes imponderáveis, relacionados não só à anestesia, mas à própria cirurgia, às condições hospitalares e à condição clínica da criança, que podem repercutir num maior risco anestésico-cirúrgico. A suspensão cirúrgica causa repercussões psicológicas no cliente, tais como o acréscimo ou o reforço do medo sobre o procedimento cirúrgico, dúvidas e receios de familiares e clientes sobre as reais condições clínicas e cirúrgicas dos clientes e a desistência dos clientes.
Perfil do Centro Cirúrgico
Quando um paciente recebe a notícia de que terá que se submeter a um procedimento cirúrgico, automaticamente ficará focalizado nas implicações deste evento em sua vida. A doença, o diagnóstico e a necessidade da cirurgia como forma de tratamento significam que a saúde da pessoa está debilitada. No recorte temporal analisado, ou seja, de janeiro a setembro de 2008, planejou-se a realização de 3.553 cirurgias no hospital universitário, sendo que, no mesmo período, foram suspensas 973 cirurgias. A taxa de suspensão cirúrgica da instituição foi de 27,4%, similar aos achados de outros estudos com o mesmo objeto.1,2 O gráfico exposto a seguir evidencia esse resultado. Dessa forma, stents, marcapassos, placas e parafusos de lesões ortopédicas são considerados materiais ligados ao ato cirúrgico e, portanto, de custeio obrigatório pelo plano de saúde.
Pancreatite aguda: entenda o que é, como manejar e as possíveis complicações
Com base no exposto, o estudo em questão tem como objetivo relatar a experiência vivenciada na implementação da sistematização da assistência de enfermagem perioperatória em um hospital municipal de Fortaleza. Este é um estudo documental, retrospectivo e de natureza quantitativa, que trata dos determinantes para as suspensões cirúrgicas eletivas em um centro cirúrgico de um hospital universitário do município do Rio de Janeiro. O objetivo foi identificar o quantitativo de cirurgias eletivas suspensas em um recorte temporal de nove meses, considerando e analisando determinantes sobre as implicações emocionais, físicas e sociais para clientes, familiares e instituição. O resultado da investigação apontou que 27,4% das cirurgias suspensas tiveram como fator determinante as relações entre os clientes e a instituição. Além disso, a falta de condições clínicas (24,5%), o não comparecimento para internação (8,3%), a falta de material (10,3%) e o adiantado da hora (12%) foram citados como fatores que interferem no processo que culmina numa cirurgia. Parece evidente que alguns determinantes para os cancelamentos cirúrgicos podem e devem ser controlados e restringidos, o que leva à recomendação de um sistemático procedimento de conscientização de todos os envolvidos no processo, a fim de que se alcance a diminuição dos índices de suspensão cirúrgica na instituição em questão.
Possui, também, um diversificado arsenal de materiais e instrumentais necessários para contemplar cirurgias complexas de grande porte, como por exemplo, cirurgias cardíacas. Entender o passo a passo e os tratamentos disponíveis e quais aqueles devem ser interrompidos durante o perioperatório é de extrema importância para diminuir complicações e mortalidade pós-operatória. Os pacientes cardiopatas devem realizar os exames cardiovasculares para levantamento de risco.