IDH do Brasil volta a subir após 2 anos de queda, mas polarização política atrapalha Brasil Valor Econômico
A Suíça tem hoje cerca de 8,7 milhões de habitantes, mais que o dobro da população do país no século XX. Segundo o Escritório Federal de Estatística (BDS) da Suíça, um dos principais motivos para o aumento foi a intensa imigração. Ainda de acordo com o órgão, 25% da população do país são formadas por imigrantes, número maior que o de nações como Itália, Alemanha e Portugal. País se tornou o primeiro no mundo a garantir o direito ao aborto constitucionalmente.
Mesmo depois da melhora, o país caiu duas posições no ranking mundial e chegou ao 89º lugar em 2022, atrás dos vizinhos Chile (44º lugar), Argentina (48º) e Uruguai (52º). O IDH mede dados como os de expectativa de vida, renda e escolaridade da população a partir de um índice que vai de 0 a 1 – quanto mais perto de 1, melhor. Os dados coletados para a elaboração do ranking são de 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os indicadores sociais dos argentinos seguem incomparavelmente superiores aos dos brasileiros. Isto é, quando dizem que o Brasil pode virar uma Argentina, devemos entender que precisamos melhorar muito. A América Latina e o Caribe enfrentam desafios adicionais, como elevados níveis de desigualdade e pobreza e baixa produtividade, o que deixa esses países “mais vulneráveis a choques externos do que outras regiões”, segundo Michelle. Mas também há pontos positivos que podem ser explorados, como o fato de indicadores mostrarem que a região é a terceira mais democrática do mundo, atrás apenas da América do Norte e da Europa Ocidental. Em 2022, o IDH do Brasil alcançou 0,760, patamar superior a 2020 (0,758) e 2021 (0,754), mas ainda inferior ao nível em que estava desde 2018.
Ao sul da China, Hong Kong é considerada uma região administrativa especial do país asiático e, por isso, tem o IDH medido separadamente. Outro país veterano das primeiras colocações do ranking de IDH, a Noruega aparece com 0,966 no novo relatório da ONU. A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nesta quarta-feira, 13, o ranking atualizado de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O Brasil aparece na lista com um IDH de 0,760, semelhante ao que o país tinha antes da pandemia, quando ocupava a posição de número 84. O PNUD afirma que a América Latina e Caribe são as regiões que tiveram maior queda nos índices de Desenvolvimento Humano entre 2019 e 2021, com leve recuperação de 0,75 para 0,76 em 2022.
A ONU aponta, em seu relatório, que os dados indicam recuperação global após a crise da covid-19, mas ainda de forma desigual e impactada pela “polarização política”. Para calcular o índice de desenvolvimento, a ONU leva em conta o PIB per capita, depois de corrigido pelo poder de compra da moeda de cada país, as taxas de alfabetização e escolaridade e o índice de longevidade da população. O Brasil está à frente de países vizinhos como Colômbia e Venezuela. Mas segue atrás da Argentina, Peru, Uruguai, Chile, além de México e Cuba. A média da América Latina e Caribe é de um IDH de 0,763, acima do brasileiro. Somos humilhados pela decadente Argentina, que está em 48º lugar, apesar de todos os seus problemas econômicos e hiperinflação.
Brasil cai duas posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano
Apesar do desempenho estagnado há uma década no ranking, país permanece no grupo de nações com alto índice de desenvolvimento humano. O Brasil caiu duas posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado nesta quarta-feira (13) pela Organização das Nações Unidas (ONU). O país passou a ocupar a posição 89 da lista, que tem 193 países.
Um aspecto “bem preocupante” do desempenho do IDH nos últimos anos, segundo Conceição, é que a distância entre os países com indicadores mais baixos e indicadores mais altos está aumentando, “revertendo uma convergência de décadas”. Outro é que, apesar de o índice “estar melhorando”, está “melhorando mais vagarosamente” do que em décadas anteriores. A recuperação do Brasil também seguiu a tendência mundial, já que o IDH global subiu depois de dois anos de queda. Entretanto, a posição do país dentro do ranking piorou, com o IDH brasileiro recuando da 87ª posição em 2021 para a 89ª.
É o que mostra o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) da Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil caiu duas posições no ranking do desenvolvimento humano, divulgado nesta quarta-feira, 13, pela Organização das Nações Unidas (ONU). melhores notícias Segundo o relatório, que mede o bem-estar da população considerando indicadores de saúde, escolaridade e renda, o País recuou da 87ª posição em 2021 para a 89ª em 2022. No caso do Brasil, além da queda no ranking, o relatório destaca desafios na continuidade de políticas públicas, afetando especialmente a área da educação.
Por que a Suíça tem o maior IDH do mundo?
O IDH é composto pela média de expectativa de vida ao nascer, taxas de escolaridade e renda de cada país. A pontuação varia de 0 a 1 — quanto mais próxima estiver de 1, melhor. A ONU aponta ainda dificuldade em dar continuidade em políticas públicas como parte do desempenho brasileiro. O relatório afirma que o Brasil caiu em posições, assim como diversos outros países, com as crises globais, principalmente pela pandemia. — Isso talvez explique porque a região foi mais vulnerável do que outras a eventos externos.
IDH do Brasil volta a subir após 2 anos de queda, mas polarização política atrapalha
Mas, olhando para os últimos anos, o Brasil cresceu muito rapidamente, o que poderá voltar a ser tendência nos próximos anos, avalia a agência da ONU. Os Estados Unidos são o 20º país em desenvolvimento humano, segundo a ONU. O índice é semelhante ao que o país tinha antes da pandemia, quando ocupava a posição de número 84, e está um pouco acima da média mundial, de 0,739. “Talvez seja a única região do planeta [simultaneamente] democrática em desenvolvimento”, disse ela. Os números também mostram participação relevante da população jovem no debate público e “grande disposição para a inovação” em áreas como energia sustentável e economia digital. Esse tipo de postura não se limitaria aos cidadãos, já que “há governos que tomam posições muito radicais dependendo de qual lado eles estão na arena internacional”.
O resultado do ano retrasado manteve o país entre aqueles que têm desenvolvimento humano considerado alto. Nações com IDH semelhante são Peru, Azerbaijão e Macedônia do Norte. É um nível abaixo do patamar mais elevado em que estão as nações com desenvolvimento humano considerado muito alto. Por outro lado, o Brasil perdeu duas posições no ranking de 191 países avaliados pela ONU. De 87º lugar na lista em 2021, fomos agora para o 89º, junto do Azerbaijão (0,760) e uma posição acima da Colômbia (0,758).