Excitação feminina e o orgasmo na menopausa
O orgasmo costuma levar a diversas contrações no órgão sexual feminino, repleto de terminações nervosas — o clitóris tem mais de 8 mil terminações nervosas, o dobro que o órgão sexual masculino, por exemplo. A chamada anorgasmia é a dificuldade ou incapacidade de se chegar ao orgasmo mesmo com estímulo sexual. O primeiro costuma ser aquele que pode ser sentido com um estímulo visual, só de olhar para alguém, por exemplo. O desejo responsivo parte de um estímulo que pode ser algo como um contato físico ou uma conversa, levando a mulher da fase de neutralidade sexual para o resgate do desejo responsivo, ficando assim excitada.
Conversas honestas sobre desejos, expectativas e limites fortalecem o relacionamento e ajudam a criar um ambiente propício para o desejo. Como profissionais de saúde coletiva, os fisioterapeutas participam da educação de hábitos saudáveis e da promoção do bem-estar. Embora também tenham sido demonstrados efeitos benéficos da realização de massagem perineal, da aplicação de estímulos elétricos suaves, do uso de instrumentos como as bolas chinesas… Consequentemente, a manutenção da musculatura perineal em condições saudáveis de força, resistência e elasticidade favorece o desenvolvimento de relações sexuais satisfatórias. O movimento da vagina (e dos músculos que a cercam) durante a penetração facilita a perda de urina.
Os autores investigaram a presença da SPI e também da síndrome da bexiga hiperativa25 e encontraram que 12 das 18 mulheres experimentaram sintomas de pernas e até de braços inquietos. Foi avaliada a taxa de ferro no organismo dessas mulheres, visto que nas pacientes diagnosticadas com essa síndrome a taxa de ferro é elevada, porém nada foi encontrado. Comparando a taxa de prevalência de varizes pélvicas em mulheres sem diagnóstico de TEGP, a taxa de 55% encontrada nesse estudo é relativamente alta, sugerindo que as varizes pélvicas tenham papel importante na etiologia do transtorno.
Apesar do sexo ser saudável e trazer diversos benefícios como prazer e bem-estar, muitas mulheres enfrentam problemas quando o assunto é vida sexual, o que pode impactar negativamente no relacionamento afetivo e na autoestima. Comunicar suas preocupações, entender sua anatomia e a resposta normal do seu corpo à atividade sexual são importantes passos na direção da satisfação sexual. Em 2004, Basson et al.5 publicaram um trabalho em que revisavam as definições das disfunções sexuais femininas5. Nesse artigo, define-se que a excitação sexual feminina pode ser classificada como subjetiva e genital e que existe uma falta de correlação entre a excitação genital e suas respostas fisiológicas e a excitação subjetiva. Mulheres podem apresentar respostas fisiológicas características da excitação e não se perceberem sexualmente excitadas.
Ao se reavaliarem os resultados de duas pesquisas conduzidas na internet, Leiblum e Goldmeier publicaram um artigo relatando cinco casos de mulheres que indicavam o início de seus sintomas com a retirada de medicamentos antidepressivos ISRS15. Por não obter alívio nos seus sintomas, a paciente foi indicada para tratamento com ECT, em que se obteve uma melhora em seu quadro clínico. Foi submetida a 30 sessões de Xvideos ECT durante quatro anos, mas em sua última sessão ela experimentou o que chamou de “viagem ruim” e uma perda do senso pessoal e espacial.
A literatura disponível sobre o transtorno baseia-se principalmente em relatos de caso. Já o outro grupo, chamado de grupo TEGP, interpreta esses sintomas de maneira negativa, associando-os com estados afetivos negativos. Essas mulheres seriam mais propensas a transtornos depressivos e ansiosos, além de exibirem sintomas obsessivo-compulsivos.
Endometriose e a Sexualidade
Aparentemente, ele evoca sensações pré-orgásticas e orgásticas nas mulheres, mesmo sem presença de desejo sexual ou fantasias. Em 2008, foi publicado um artigo que relacionava a síndrome da congestão pélvica, um quadro caracterizado por maior congestão pélvica resultante do aumento no volume das veias presentes nessa região, com o TEGP23. Essa paciente teve início precoce da menopausa (aos 42 anos), em que desenvolveu um quadro de hipotireoidismo, uma vez que fez reposição hormonal. Por continuar apresentando sintomas depressivos, a paciente foi medicada com paroxetina, que, apesar de melhorar os sintomas depressivos, afetou sua capacidade orgástica. Nesse momento, ela foi diagnosticada com transtorno bipolar tipo II e sua medicação foi abruptamente modificada para lamotrigina.
O que é a perimenopausa e o que acontece com as mulheres quando esse processo começa
Mas a verdade é que o orgasmo vaginal não tem nenhuma base científica, já que é um órgão pouco sensível. A doen�a prejudica a produ��o de lubrifica��o e aus�ncia do orgasmo, pois os n�veis de glicose no sangue s�o alterados e podem alterar tamb�m o pH vaginal. Essas doen�as s�o cr�nicas, progressivas e geram redu��o dos n�veis de dopamina no c�rebro, o que compromete a libido feminina.
Sexo prazeroso nem sempre é sinônimo de orgasmo
“A massagem perineal [região entre o ânus e a vagina] é uma técnica que, quando associada a outras, promove ótima resposta quando a redução dos transtornos dolorosos.” A expressão de interesse sexual feminino é multifacetada, abrangendo tanto indicadores comportamentais quanto físicos. Ao estar ciente desses sinais, homens podem abordar relacionamentos com sensibilidade, respeitando os desejos e limites das mulheres.
A exposição solar no início da manhã e no final da tarde, após as 16h não traz riscos para saúde e aumenta a absorção de vitamina D, fortalecendo os ossos. Além disso, ela também traz benefícios para a saúde sexual feminina porque aumenta a produção hormonal e também melhora a auto estima da mulher, favorecendo o contato íntimo. O protocolo de tratamento do transtorno por via vulvar orienta o uso de Alprostadil (100 mcg) e Pentravan (qsp 0,05 mL). O ideal é aplicar na região da vulva cerca de cinco minutos antes de dar início à atividade sexual, mas a dosagem, bem como o tratamento adequado precisa ser avaliado por um médico, que vai investigar e acompanhar o caso da pessoa. Enfrentar a menopausa pode ser algo que incomoda por conta das alterações hormonais, tal como a dificuldade para alcançar a excitação feminina.
Nas mulheres com transtorno da excitação genital persistente, não existe um relato de aumento do desejo sexual. A literatura7 indica que essas mulheres experimentam redução no desejo e interesse sexual, por receio de iniciar um episódio do transtorno. Como citado no texto, uma das principais causas de disfunção sexual feminina é o uso de medicamentos (como anticoncepcionais, antidepressivos, antipsicóticos e remédios para tratamento de tireoide ou para emagrecimento).
Com base em observações comportamentais e fisiológicas, exploramos os modos pelos quais as mulheres manifestam seu interesse durante interações sociais e discutimos a importância de reconhecer esses sinais. Ao compreender os indícios de excitação sexual, homens podem aprimorar sua capacidade de interpretação e resposta, promovendo comunicações mais saudáveis e consensuais. As idades das mulheres variavam entre 29 e 62 anos, e os casos não possuíam características similares no histórico clínico nem no ginecológico, psicológico ou relativo ao início dos sintomas. Apenas duas pacientes relataram sintomas obsessivo-compulsivos e ansiosos e outra tinha um quadro de ansiedade grave. Os autores propõem que um ingurgitamento vaginal, aliado às patologias dermatológicas, em conjunto com quadros ansiosos, pode favorecer o surgimento dos sintomas do TEGP.
As causas para os transtornos são multifatoriais e incluem componentes biopsicossociais (biológicos, psicológicos e sociais). Vivências, experiências e educação sexual influenciam no desenvolvimento desse quadro. Vítimas de violência sexual, por exemplo, têm grande propensão a ter disfunções sexuais ao longo da vida.