Cirurgias reparadoras e autoimagem: Entenda relação com saúde mental
E isso independe de quanto dinheiro tem… Mas, além disso, existem os casos em que os tratamentos estéticos estão ligados a problemas de saúde, ou vão trazer benefícios em outras áreas da vida de uma pessoa, como o trabalho ou relacionamentos. O Centro de Pós-Graduação em Medicina Estética está com o período de inscrições aberto para tratamentos estéticos grátis RJ, sendo este um programa Cirurgia Plástica voltado para pessoas de baixa renda. O tratamento estético grátis SP ainda não está disponível, mas os institutos que promovem a especialização em estética devem se inspirar na iniciativa da Biotraining. A faculdade Anhembi Morumbi tem o curso de graduação em estética, por isso sempre está realizando tratamentos estéticos gratuitos para o treinamento profissional dos seus alunos.
A realização de cirurgias estéticas ao redor do mundo aumentou 41,3% nos últimos quatro anos, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). A relação dessas questões físicas com a saúde mental tem a ver com o fato de autoimagem ser um componente importante da autoestima, explica a psicóloga Fabíola Luciano. “A nossa autoimagem é construída desde cedo pela forma como as pessoas nos percebem e, também, pela forma como a gente se percebe.
Embora os especialistas ressaltem que as cirurgias estéticas também podem trazer benefícios para a autoestima, o cirurgião plástico Walter Matsumoto, especialista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, destaca que “cirurgia plástica não pode ser banalizada. Todo paciente tem que passar por uma avaliação rigorosa para a gente realmente saber se aquela queixa é condizente com a realidade, se as expectativas estão dentro do possível e do limite de segurança”. Para intervir nesses casos, há a possibilidade de realização das chamadas cirurgias plásticas reparadoras — que podem trazer benefícios à saúde mental, cujo dia mundial é celebrado nesta terça-feira (10), dos pacientes.
Tratamentos Estéticos Gratuitos: SP, RJ
Ela explica que cabe aos médicos avaliar o paciente e identificar se a insatisfação é pontual, com uma parte do corpo, ou se é excessiva, podendo estar associada a transtornos graves. Os tratamentos estéticos têm como objetivo estimular o tecido do organismo vivo proporcionando diversos benefícios. Contribuem para a eliminação de toxinas, equilíbrio hídrico dos tecidos, imunidade dos fluídos corporais, aumento da permeabilidade das membranas celulares e da elasticidade dos tecidos, favorecem os intercâmbios celulares, a reabsorção de líquidos e as reações metabólicas. Aumentam o aporte de nutrientes para as células, melhoram a oxigenação celular e tissular, promovem a reestruturação das fibras, beneficiam o organismo em geral, concorrendo para o equilíbrio das funções e harmonia estética do corpo.
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“A gente não pode esperar que um procedimento cirúrgico venha reparar uma questão que é emocional, psicológica, patológica”, acrescenta. Assim como outras deformidades congênitas (que nascem com a pessoa), as “orelhas de abano” podem levar ao bullying e a traumas psicológicos.
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Recentemente, o vídeo de uma criança emocionada com o resultado da cirurgia plástica de correção de orelhas proeminentes viralizou nas redes sociais. Nos comentários da publicação, outros usuários se identificaram com o caso e manifestaram interesse pelo procedimento cirúrgico. De acordo com o médico, a “avaliação tem que ser muito criteriosa para a gente não banalizar a cirurgia e oferecer ao paciente um serviço com toda a segurança e com um resultado com o qual ele vai ficar feliz”. No ano passado, globalmente, o número de intervenções realizadas por cirurgiões plásticos foi de 11,2%, contando procedimentos cirúrgicos e não-cirúrgicos. Os EUA lideram o ranking, com mais de 7,4 milhões de procedimentos (22%), mas é seguido pelo Brasil (8,9%), que é o primeiro em procedimentos cirúrgicos.
“As cirurgias plásticas reparadoras têm como principal objetivo corrigir deformidades congênitas ou adquiridas, como no caso de queimaduras, câncer de pele, câncer de mama ou pós-bariátrica, por exemplo”, explica Nahas. As cirurgias estéticas são aquelas que visam melhorar a aparência física de uma pessoa, mas não são intervenções médicas essenciais, explica Nahas. A psicóloga ressalta, no entanto, que é preciso equilibrar a relação entre as cirurgias plásticas e a aceitação corporal.