Cientistas investigam como espiritualidade pode ajudar a saúde
O 2o grupo, composto por cinco psicólogos que atuam exclusivamente em clínicas particulares. Esses últimos participantes foram selecionados segundo o método da “bola de neve”, pelo qual o primeiro é escolhido por conveniência e este indica outro, que por sua vez indica outro, e assim por diante até alcançar cinco profissionais. O problema, sem dúvida, depende da constatação da necessidade espiritual, sua conceituação, sua posição no conceito de homem integral, sua situação frente ao atendimento integral, a responsabilidade e responsabilização da equipe de saúde, em especial da enfermagem, no atendimento da necessidade em questão. Caso a pessoa sinta a necessidade de efetuar tratamentos alternativos mesmo quando os médicos encontram uma causa orgânica para este tipo de perturbação, a mesma deverá sim buscar estes tratamentos, porém sem nunca negligenciar o tratamento clínico que é uma parte importante e que poderá auxiliá-lo na cura. De acordo com a psicóloga e astróloga Prem Devaki, as práticas espirituais “pressupõem uma conexão com aquilo que temos de mais real, de essência dentro de nós, com o divino, seja qual fora a crença”. Elas ajudam a resgatar esse contato, a acolher e compreender quem somos de verdade.
A espiritualidade manifesta-se como religiosa, quando essa transcendência repercute de tal forma na transformação da vida da pessoa que o experimentado não se explica apenas por forças contidas na interioridade da pessoa, mas é sentido como a presença de um absoluto, identificado como Deus. Essa forma de espiritualidade foi também chamada de mística (Vasconcelos, 2006). Eles podem ser espíritos obsessores por alguma inimizade de vidas passadas, e as pessoas podem também atrair energias por uma manifestação de mediunidade. De qualquer maneira, o espiritismo defende que é sempre um aprendizado passar por esses obstáculos. O fundamental é que todos mantenham o pensamento voltado para o bem e para a caridade, assim não entram em sintonia com essas baixas energias.
Ela defende que os médicos levantem o histórico espiritual do paciente para entendê-lo de forma integral. O objetivo é identificar as crenças e valores que realmente importam ao indivíduo, e como isso atua na forma como ele lida com a doença. A análise dos dados demonstrou que a espiritualidade/religiosidade, quando bem integrada na vida do sujeito, contribui de forma positiva para a sua saúde mental. Com base nos resultados obtidos, é importante salientar que a definição de espiritualidade/religiosidade como “experiência” deve levar em consideração a forma como o sujeito se deixa afetar e como interpreta essas experiências, e o que ela produz enquanto sentido para a sua vida. A viabilidade desse processo depende basicamente, segundo os entrevistados, da autonomia do sujeito.
Ajudam a diminuir o estresse, a tensão e a ansiedade, trazendo sensação de leveza de quem vive no presente e enxerga a vida de forma simples, com clareza mental. Promovem uma conexão natural com o sentimento de gratidão, de graça pela vida, seguindo um movimento de perdão, se desprendendo do passado e parando de carregar rancores, mágoas e ressentimentos. As pesquisas mostram a redução nos indicadores de depressão, suicídio e dependência física e psicológica de drogas, além de uma tendência maior em se manter saudável com o tempo. O interesse de Avezum no tema começou com o trabalho da médica americana Christina Puchalski que, desde 1996, procura inserir o componente espiritual no cuidado com os pacientes. Christina dirige o Instituto George Washington para Espiritualidade e Saúde (GWish), da Universidade George Washington.
“Deus não se esqueceu da gente”
Sei que podem parecer complicados, mas a verdade é que tudo tem cura e solução! Caso ainda tenha dúvidas, peço apenas que deixe um comentário neste mesmo artigo. Logo abaixo iremos falar sobre algumas formas que podem auxiliar a aliviar a carga física causada pelo excesso de energias. Por isso, caso as dores persistam mesmo buscando auxílio espiritual, não descarte a importância de procurar igualmente auxílio médico. Apesar de poder identificar vários sinais espirituais, isso não tira a necessidade de um acompanhamento médico caso persista.
Leão destaca as pesquisas do psiquiatra americano Harold Koenig, da Universidade Duke, para quem negligenciar a dimensão espiritual do paciente é como ignorar o seu aspecto social ou psicológico, ou seja, ele não é tratado de forma integral. “Koenig constatou que o pensamento positivo, a meditação e a oração não afetam só a mente, mas o organismo como um todo”, afirma Leão, para quem essas práticas se tornam ainda mais essenciais em tempos de pandemia do novo coronavírus. Ampliando a reflexão, Dalgalarrondo (2008), citando Sims, diz que as crenças religiosas, mesmo as excessivas amarração amorosa e radicais, não são as causas dos delírios religiosos. Os delírios religiosos verdadeiros provêm de um adoecimento mental de base como a esquizofrenia, os quadros maníacos e depressivos psicóticos e outras psicoses, e sua manifestação vai depender do background social do paciente, de seus interesses e dos de seu grupo sociofamiliar. Assim, o adoecimento mental teria como base algo “endógeno” e não “sociocultural”, que apenas ajuda para sua expressão, refletindo as preocupações, os valores e os interesses do seu meio cultural, que não podem ser apontados como fatores causais.
A sensação de estar energeticamente drenada nesses casos aparece sem que tenha feito muito esforço ou se cansado de alguma forma. Além disso, quando há uma entidade por perto pode haver também essa sensação, já que tendem a puxar muito a energia das pessoas do ambiente. Dessa forma, se percebeu uma coincidência entre eventos e o mal estar, pode ser um forte indicativo de que a causa é energética e espiritual.
II – A Necessidade Psíco-Espiritual no Homem
Os problemas espirituais e dores espirituais são mais comuns do que imaginamos. Vou passar a explicar tudo o que precisa saber para identificar e acabar com eles de uma vez por todas. “O diagnóstico de câncer afeta a saúde mental e emocional não só do paciente, mas das famílias, especialmente quando se trata de uma criança”, diz ela. É comum em um primeiro momento haver um sentimento de revolta por parte dos pais, que se perguntam por que isso acontece com o filho deles, ou por que não foram eles o alvo da doença, no lugar das crianças, afirma. Pesquisar o impacto dessas práticas na saúde mental dos pacientes é o foco do IPq, que também promove cursos sobre como o abordar o tema nos consultórios.
Como posso resolver um problema espiritual?
Segundo Cardoso e Seminotti (2006), esses grupos demonstraram ser um instrumento importante de estímulo à ampliação dos sujeitos que dele participam e devendo ser problematizados em sua complexidade e interdependência com a instituição e a realidade social em que se inserem. Essa ampliação implica múltiplas inclusões de sujeitos que, além de escolherem as suas maneiras de pertencer, também promovem a ampliação da pertença daqueles a quem se vinculam. No grupo, os usuários apresentam-se em cada sessão e ensaiam novas maneiras de pertencer, entendendo que, assim como o grupo apresenta inúmeras composições, eles também são múltiplos e podem ocupar seus lugares nos múltiplos vínculos em que participam (Cardoso & Seminotti, 2006). Voltada a doentes crônicos, a especialidade busca proporcionar ao paciente e sua família uma qualidade de vida integral, envolvendo físico, social, emocional e espiritual.